Graduada em Direito na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Mestranda em Ciências Ambientais na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Bolsista da CAPES.
Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Minas Gerais. Professora de Direito Constitucional na Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG. Possui pós doutorado em Direito e Saúde, pela Universidade de Messina, Itália, doutorado em Sistema Constitucional de Garantias de Direito pelo Instituto Toledo de Ensino, graduação em Direito - Faculdades Integradas Riopretense, mestrado em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto e doutorado em Derecho Empresarial pela Universidade de Extremadura. Participa dos grupos de pesquisa do CNPQ Ciências Ambientais e Saúde e Sustentabilidade Integrada dos Municípios da UnivBrasil e Cultura, Direito & Sociedade da UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais.
Engenheira Agrônoma e Mestra em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e doutora em Agronomia/Entomologia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), estudando as mudanças de sistemas de uso da terra na Amazônia Ocidental. Realizou pós-doutorado em Ecologia Aplicada na UFLA pesquisando o efeito do corte seletivo e outros sistemas de uso da terra na Amazônia Oriental. Atualmente é professora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), sub-coordenadora do PPG Mestrado em Ciências Ambientais (Ciamb) e professora permanente do PPG Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação, presidente do NDE do curso de Engenharia Agronômica, membro titular dos colegiados de ambos mestrados e do Conselho Universitário (Conun) da UEMG.
Tradicionalmente, há um predomínio da pesquisa qualitativa sobre a quantitativa nos estudos acadêmicos da área jurídica. Entretanto, a utilização de métodos quantitativos no direito (análise estastíticas, modelagem, simulação, entre outros) tornou-se uma área em ascensão no ramo jurídico, buscando compreender os impactos legais de forma mais precisa e objetiva. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo central discorrer sobre a pesquisa quantitativa no Direito, além de abordar alguns trabalhos empíricos realizados com a legislação, jurisprudência e patentes. Metodologicamente, trata-se de um estudo descritivo, no qual utilizou-se do método indutivo, baseando-se na ideia de que a pesquisa jurídica tende a ser majoritariamente qualitativa e, que, a ampliação de tal pesquisa no Direito pode possibilitar uma compreensão mais completa do objeto de estudo. Este trabalho justifica-se na medida em que é necessário explorar quantitativamente a aplicação concreta da lei. Nesse sentido, o diálogo entre teoria e dados se somam, eis que enquanto alguns estudos priorizam o teste de hipótese, outros almejam a elucidação sobre observações específicas e desenvolvimento de novas hipóteses.
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