Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Articles

Vol. 10 (2023): Revista de Estudos Empíricos em Direito

Public bureaucracy and affirmative action: a study on the applicability of racial quotas in state public defenders career admission

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v10.758
Submitted
August 12, 2022
Published
2023-05-05

Abstract

This paper aims to analyze the bureaucracy design and the implementation of affirmative action policies in Brazil’s State Public Defender’s Offices. Based on research about affirmative action in the public bureaucracy, we intend to reflect on the process of implementing vacancy reservations in public defenders' career in this public service and for the formation of specialized centers in these institutions. To develop the argument a case study of qualitative approach was carried out, based on the search and analysis of documents. The findings presented are intended to contribute to the formation of the profile of the personnel of this institution and to the promotion of policies and actions that result in increased ethnic and racial representativeness in the justice system.

References

  1. Andrade, A., & Carvalho, S. D. (2017, 14 de junho). Ações afirmativas no MP: sinalizações para o enfrentamento ao racismo estrutural? Justificando. https://www.geledes.org.br/acoes-afirmativas-no-mp-sinalizacoes-para-o-enfrentamento-ao-racismo-estrutural/
  2. Bertúlio, D. (2019). Direito e relações raciais: Uma introdução crítica ao racismo. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
  3. Bradbury, M. D., & Kellough, J. E. (2008). Representative Bureaucracy: Exploring the Potential for Active Representation in Local Government. Journal of Public Administration Research and Theory, 18(4), 697-714. https://doi.org/10.1093/jopart/mum033
  4. Brasil. Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis n. 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, de 21.7.2010.
  5. Brasil. Núcleo Contra a Desigualdade Racial (NUCORA - DPERJ). Parecer sobre Cotas Raciais para ingresso na classe inicial da carreira da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2020. https://sistemas.rj.def.br/publico/sarova.ashx/Portal/sarova/imagem-dpge/public/arquivos/Documento_(3).pdf
  6. Brudney, J. L., Hebert, F. T., & Wright, D. S. (2000). From Organizational Values to Organizational Roles: Examining Representative Bureaucracy in State Administration. Journal of Public Administration Research and Theory, 10(3), 491-512. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.jpart.a024278
  7. Casseres, L. M. (2019). Kizomba: A constituição-potência da Defensoria Pública brasileira [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro].
  8. Coleman, S., Brudney, J. L., & Kellough, J. E. (1998). Bureaucracy as a Representative Institution: Toward a Reconciliation of Bureaucratic Government and Democratic Theory. American Journal of Political Science, 42(3), 717. https://doi.org/10.2307/2991727
  9. Conselho Nacional de Justiça. (2014). Censo do Poder Judiciário. Brasília: Conselho Nacional de Justiça.
  10. Conselho Nacional de Justiça. (2020). Relatório de atividade de igualdade racial no Judiciário. Brasília: Conselho Nacional de Justiça.
  11. Dantas, M. (2022). A política de cotas para pessoas negras nos concursos à magistratura: Resultados na Justiça Federal 2016-2019 – Uma análise sobre o truque da implementação. In A. M. Melonio, E. C. Santos Junior, & F. M. de Carvalho (Orgs.), O saber como resistência: I Coletânea ENAJUN/FONAJURD (p. 95-127). Porto Alegre: Zouk.
  12. Defensoria Pública do Estado da Bahia. (2020). I Censo da Defensoria Pública do Estado da Bahia. Salvador: Defensoria Pública do Estado da Bahia.
  13. Defensoria Pública do Estado da Bahia. (2022). Mapa das ações afirmativas e implantação nas defensorias públicas do Brasil: Perfil de cotas e de banca de heteroidentificação racial. Salvador: Defensoria Pública do Estado da Bahia.
  14. Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. (2021). 1º Censo Étnico-Racial da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
  15. Dolan, J., & Rosenbloom, D. H. (2015). Representative Bureaucracy: Classic Readings and Continuing Controversies. Nova York: Routledge.
  16. Esteves, D., Azevedo, J. C. A., Gonçalves Filho, E. S., Jiomeke, L. A., Lima, M. E. de., Meneguzzo, C. B. F., Sadek, M. T., Silva, F. R. A., Silva, N. M.; Travassos, G. S., Watanabe, K. Pesquisa Nacional da Defensoria Pública 2022, Brasília: DPU, 2022.
  17. Feres Júnior, J. et al. (2018). Ação afirmativa: Conceito, história e debates. Rio de Janeiro: EdUERJ.
  18. Ferreira, G. L. (2016). Sub-representação legal nas ações afirmativas: A lei de cotas nos concursos públicos [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Direito, Universidade de Brasília].
  19. Ferreira, M. A. (2014). Burocracia de estado e políticas de promoção da igualdade racial [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade de Brasília].
  20. Firmino, I. F. C. (2020) Re(Orí)entando o sistema de justiça através do pensamento feminista negro: Uma análise interseccional da agência de mulheres negras na Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do Estado da Bahia [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo Ribeirão Preto]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/107/107131/tde-25112021-193628/pt-br.php
  21. Fórum Justiça, & Criola. (2020). Dinâmicas de reprodução e enfrentamento ao racismo institucional na Defensoria Pública. Rio de Janeiro: Fórum Justiça. https://forumjustica.com.br/forum-justica-e-criola-lancam-a-publicacao-dinamicas-de-reproducao-e-enfrentamento-ao-racismo-institucional-na-defensoria-publica/
  22. Gomes, J. B. (2001). Ação afirmativa e princípio constitucional da igualdade: O Direito como instrumento de transformação social. A experiência dos EUA. São Paulo: Renovar.
  23. Gomes, R. P. (2019). Constitucionalismo e quilombos: Famílias negras no enfrentamento ao racismo de Estado. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
  24. Gonzalez, L. (2018). Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana.
  25. Groeneveld, S., & Van de Walle, S. (2010). A Contingency Approach to Representative Bureaucracy: Power, Equal Opportunities and Diversity. International Review of Administrative Sciences, 76(2), 239-258. https://doi.org/10.1177/0020852309365670
  26. Hale, C. R. (2002). Does Multiculturalism Menace? Governance, Cultural Rights and the Politics of Identity in Guatemala. Journal of Latin American Studies, 34(03), 485-524. https://doi.org/10.1017/S0022216X02006521
  27. Igreja, R. L. (2005a). Estado, diferença cultural e políticas multiculturalistas: Uma comparação entre Brasil e México [Tese de doutorado, Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de Brasília].
  28. Igreja, R. L. (2005b). O Estado brasileiro e as ações afirmativas. Revista ADVIR, 19, 36-50. https://asduerj.org/v7/wp-content/uploads/2022/11/advir19online-1.pdf
  29. Igreja, R. L., & Ferreira, G. L. (2019). The Brazilian Law of Racial Quotas Put to the Test of Labor Justice: A Legal Case Against Banco Do Brasil. Latin American and Caribbean Ethnic Studies, 14(3), 294-317. https://doi.org/10.1080/17442222.2019.1667635
  30. Igreja, R. L. et al. (2021). Ações afirmativas e burocracia pública: Vinte anos de legislação. Brasília: Flacso.
  31. Jaccoud, L. (2009). A construção de uma política de promoção da igualdade racial: Uma análise dos últimos 20 anos. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
  32. Kingsley, J. D. (1944). Representative Bureaucracy: An Interpretation of the British Civil Service. Yellow Spring: Antioch Press.
  33. Krislov, S. (2012). Representative Bureaucracy. Nova Orleans: Quid Pro Books.
  34. Lauris, É. (2013). Acesso para quem precisa, justiça para quem luta, direito para quem conhece: Dinâmicas de colonialidade e narra(alterna)tivas do acesso à justiça no Brasil e em Portugal [Tese de Doutorado, Pós-Graduação em Pós-Colonialismos e Cidadania Global, Universidade de Coimbra]. https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/24297
  35. Levine, C. H. (1974). Beyond the Sound and Fury of Quotas and Targets. Public Administration Review, 34(3), 240-241. https://doi.org/10.2307/974911
  36. Lipset, S. M. (1968). Bureaucracy and Social Change. In S. M. Lipset, Agrarian Socialism: The Cooperative Commonwealth Federation in Saskatchewan: A Study in Political Sociology (pp. 307-331). Garden City - NY: Anchor Books.
  37. Long, N. E. (1952). Bureaucracy and Constitutionalism. American Political Science Review, 46(3), 808-818. https://doi.org/10.2307/1952286
  38. Lopes, V. N. (2021). Política de promoção da equidade racial e enfrentamento ao racismo da Defensoria Pública do Estado da Bahia - Provocações sobre o conceito de vulnerabilidade. Cadernos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, 6(30), 50-57. https://defensoria.mg.def.br/wp-content/uploads/2021/10/volume30.aspx_.pdf
  39. Meier, K. J., Wrinkle, R., & Polinard, J. L. (1999). Representative Bureaucracy and Distributional Equity: Addressing the Hard Question. The Journal of Politics, 61(4), 1025-1039. https://doi.org/10.2307/2647552
  40. Ministério da Justiça. (2009). III Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil. Brasília: Ministério da Justiça. https://www.anadep.org.br/wtksite/IIIdiag_DefensoriaP.pdf
  41. Ministério da Justiça. (2015). IV Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil. Brasília: Ministério da Justiça. https://www.anadep.org.br/wtksite/downloads/iv-diagnostico-da-defensoria-publica-no-brasil.pdf
  42. Mosher, F. C. (1968). Democracy and the Public Service. Nova York: Oxford University Press.
  43. Osório, R. G. (2006). Desigualdades raciais e de gênero no serviço público civil. In Organização Internacional do Trabalho (Org.), Caderno GRPE 2 (pp. 1-116). Brasília: Organização Internacional do Trabalho.
  44. Pinto, A. F. (2013, 3 de abril). Sobre o Brasil que temos e o Brasil que queremos. Por Falar em Liberdade… http://porfalaremliberdade.blogspot.com/2013/04/entrevista-com-ministra-luiza-bairros.html
  45. Pires, T. R. (2019). Direitos humanos e Améfrica Ladina: Por uma crítica amefricana ao colonialismo jurídico. Lasa Forum, 50(3), 69-74. https://forum.lasaweb.org/files/vol50-issue3/Dossier-Lelia-Gonzalez-7.pdf
  46. Radomysler, C. N. (2015). A Defensoria Pública no combate à discriminação racial: Sensibilidades, discursos e práticas. Diversitas, (4), 286-321. https://doi.org/10.11606/diversitas.v0i4.113950
  47. Ribeiro, M. (2014). Políticas de promoção da igualdade racial no Brasil (1986-2010). Rio de Janeiro: Garamond.
  48. Santos, G. A. dos. (2015). Nem crime, nem castigo: O racismo na percepção do judiciário e das vítimas de atos de discriminação. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (62), 184-207. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i62p184-207
  49. Selden, S. C., & Selden, F. (2001). Rethinking Diversity in Public Organizations for the 21st Century: Moving Toward a Multicultural Model. Administration & Society, 33(3), 303-329. https://doi.org/10.1177/00953990122019785
  50. Silva, É. C., & Flauzina, A. L. P. (2021). A Defensoria Pública no Brasil: Gênero, raça e poder. Direito Público, 18(98), 284-315. https://doi.org/10.11117/rdp.v18i98.5309
  51. Silva, T. D., & Silva, J. M. (2014). Reserva de vagas para negros em concursos públicos: Uma análise a partir do Projeto de Lei 6.738/2013. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
  52. Taguieff, P. A. (1998). El racismo. Debate Feminista, 24, 3-14.
  53. Vieira, V. A., & Radomysler, C. N. (2015). A Defensoria Pública e o reconhecimento das diferenças: Potencialidades e desafios de suas práticas institucionais em São Paulo. Revista Direito GV, 11(2), 455-478. https://doi.org/10.1590/1808-2432201520
  54. Weber, M. (2004). Economia e sociedade: Fundamentos da Sociologia compreensiva. Volume 2. Brasília: Universidade de Brasília.
  55. Zufelato, C., Firmino, I. F. C., & Lemes, M. B. (2021). Mapeamento dos serviços e das formas de participação social na gestão das Defensorias Públicas brasileiras. In V. A. da Silva (Org.), Acesso à Justiça nas Américas (pp. 256-280). Rio de Janeiro: Fórum Justiça. https://accesstojusticeamericas.org/pb/

Downloads

Download data is not yet available.