Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Dossiê: Caminhos e descaminhos da prevenção à tortura

Vol. 8 (2021): Brazilian Journal of Empirical Legal Studies

A dinâmica da tortura no superencarceramento brasileiro: padrões da violência institucional e reflexões políticas

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v8.616
Submitted
May 16, 2021
Published
2021-11-16

Abstract

This paper aims to present the dynamics of torture practices that occurred in the Brazilian prison system. To this end, a political, historical and legal contextualization of torture in the world and in Brazil is initially carried out. Then, an analysis is made based on the survey of 254 cases of torture allegations monitored by the Pastoral Carcerária Nacional between 1999 and 2017. And finally, a brief analysis of torture and the challenges of its confrontation in the Brazilian context is elaborated. The study concludes that there is an aggravation of torture in Brazil from the super-incarceration and the ways to prevent torture must pass through the understanding of the political meaning of State violence.

 

References

  1. AI- Anistia Internacional (2003). Combatendo a tortura: manual de ação. Londres: Anistia Internacional.
  2. Almeida, S. S. (2007). A política de direitos humanos no Brasil: paradoxos e dilemas para o serviço social. Revista Praia Vermelha Estudos de Política e Teoria Social, 16/17, pp. 12-43.
  3. Anitua, G. I. (2008). História dos pensamentos criminológicos. Rio de Janeiro: Revan.
  4. Brasil, República Federativa do (2020). I Relatório Nacional sobre Comitês Estaduais de Prevenção e Combate à Tortura- 2019. Brasília: Coordenação Geral de Combate à Tortura e Violência Institucional.
  5. Brasil, Presidência da República do (2015). Questões fundamentais para prevenção à tortura no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos.
  6. Câmara Federal. (2005). Relatório sobre tortura no Brasil. Brasília: Câmara dos Deputados.
  7. Carvalho, S. (2015). O encarceramento seletivo da juventude negra brasileira: a decisiva contribuição do poder judiciário. Revista da Faculdade de Direito UFMG,67, pp. 623-652. https://doi.org/10.12818/P.0304-2340.2015v67p623.
  8. DEPEN, Departamento Penitenciário Nacional (2017). Levantamento nacional de informações penitenciarias: Infopen- 2017. Brasília: Ministério da Justiça.
  9. Duarte, T.L. & Jesus, M.G.M(2020). Prevenção à tortura: uma mera questão de oportunidade aos mecanismos latino-americanos? Revista Direitos Humanos e Democracia, 8(15), pp. 134-152. https://doi.org/10.21527/2317-5389.2020.15.134-152
  10. Frederici, S. (2017). Calibã e a bruxa: mulheres, corpos e acumulação primitiva. São Paulo: Editora Elefante.
  11. IIDH- Instituto Interamericano de Direitos Humanos. (2010). Protocolo Facultativo à Convenção da ONU contra a tortura: manual de implementação. San José: IIDH.
  12. Lei Nº 9455 de 07 de abril de 1997. Define os crimes de tortura e dá outras providências. República Federativa do Brasil.
  13. Marx, K. (1982). O Capital: crítica da economia política, Livro 1, volume 2, 7ª ed. São Paulo: DIFEL.
  14. Mattos, M. B. (2020). Governo Bolsonaro: neofascismo e autocracia burguesia no Brasil. São Paulo: Usina Editorial.
  15. Mattos, M. B. (2020). A classe trabalhadora: de Marx ao nosso tempo. São Paulo: Boitempo.
  16. Mendiola, I. Em torno de la definición de tortura: la necesidad y dificultad de conceptualizar la producción ilimitada de sufrimiento (2020). DADOS on line, pp. 1-32. https://doi.org/10.1590/001152582020206.
  17. MNPCT- Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. (2017) Relatório Anual. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos.
  18. MNPCT- Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. (2018) Relatório Anual. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos.
  19. Oliveira, P.R. (2016 A). Paradigma de política penal e sentido econômico da população: das penas corporais à UPP. Revista em Pauta, 37 (14), pp. 243-269.
  20. Oliveira, P.R. (2016 B) Breve história da violência estatal. Marx e Marxismo, 4 (6), pp. 111-129.
  21. Osorio, J. (2019). O Estado no centro da mundialização: a sociedade civil e o tema do poder. 2ª ed. São Paulo: Expressão Popular.
  22. PCn- Pastoral Carcerária Nacional. (2016). Tortura em tempos de encarceramento em massa. São Paulo: Pastoral Carcerária/ASSAC.
  23. PCn- Pastoral Carcerária Nacional. (2018). Tortura em tempos de encarceramento em massa II. São Paulo: Pastoral Carcerária/ASSAC.
  24. Peters, E. (1989). Tortura: uma visão sistêmica do fenômeno da tortura em diferentes sociedades e momentos da história. São Paulo: Editora Ática.
  25. Simas, F.N. (2020). A tortura no superencarceramento brasileiro: Estado e criminalização na crise estrutural do capital. [Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro].
  26. UN- Nações Unidas (1984). Convenção contra Tortura e Outros Tratamentos ou penais cruéis, desumanos e degradantes. Assembleia Geral da ONU;
  27. UN- Nações Unidas, Relator Especial sobre a Tortura da Comissão de Direitos Humanos da. Relatório sobre a tortura no Brasil. Genebra: United Nation, 2020.
  28. Walmsley, Roy. (2016). World prisional population list: eleventh edition. Londres: World Prision Brief/University of London.

Downloads

Download data is not yet available.