Mestranda em Direito e Desenvolvimento pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Pesquisadora do GPCRIM/UNEB. Contato: polianasferreira@hotmail.com
This research describes and analyzes the production of homicide statistics in Salvador, 2011-2013, from the moment when a body is found to their subsequent incorporation as a statistic, through the initial registration phase up until it becomes official information for the Office of the Secretary of Public Security. In terms of methodology, the research uses semi-structured interviews, observation of places and practices and analysis of the legislation that organizes statistical production. The results indicates an important production of numbers, which do not allow for a clear reading, enabling the Secretary’s office itself to reduce, through public policies, homicide rates that reach a specific population: blacks, young people and residents of densely populated areas.
References
Alvarenga, J. P.(2014). Matar alguém por motivo fútil: um olhar crítico acerca dos homicídios no baixo São Francisco a partir das estatísticas oficiais. In: Mendonça Filho, M.,Ferreri, M. A. Instituições e cotidiano: formas e intensidades no enfrentamento do comum. Aracaju, UFS.
Athayde, C.; Bill, M.; Soares, L. E. (2005). A relação é o que não se vê. In: _____. Cabeça de Porco. Rio de Janeiro: Objetiva, p. 172.
Batitucci, E. C. (2007). As limitações da contabilidade oficial de crimes no Brasil: o papel das instituições de pesquisa e estatística. São Paulo em Perspectiva, 21 (1), p. 7-18, jan./jun.
Bandarra, E.P.; Sequeira, J. L. (1999).Tanatologia: fenômenos cadavéricos transformativos. In: Rev. Educ. conti. CRMV-SP. São Paulo, 2, fascículo 3, p. 72-76.
Cappi, R. O olhar que não se vê: figuras da alteridade e formas de controle. In.:Correia Júnior, Rubens. Criminologia do Cotidiano: crítica às questões humanas através das charges de Carlos Latuff. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014, p. 245-262.
Cerqueiro, D. (2013). Mapa dos homicídios ocultos no Brasil. Texto para discussão. Brasília: IPEA.
Durante, M. O.; Junior, A. O. (2012). A produção de estatísticas e indicadores de segurança pública no Brasil em perspectiva histórica e a criação do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC). In: BRASIL. Anuário brasileiro de segurança pública 2012. Ministério da Justiça.
FCCV. (2002). O rastro da violência em Salvador – II: mortes de residentes em Salvador, de 1998 a 2001. Salvador: UFBA.
Freitas, F. S. (2015). Discursos e práticas das políticas de controle de homicídios: uma análise do “Pacto pela vida” do Estado da Bahia (2011-2014). Dissertação de Mestrado. Brasília: UNB.
Guimarães, R. (2011). O papel do desemprego nas altas taxas de homicídio entre os jovens no Brasil Metropolitano. In: Secretaria Nacional de Segurança Pública. Segurança, justiça e cidadania: o panorama dos homicídios no Brasil. Ano 03,6. ISSN: 2178-8324.
Lima, R. S. (2008). A produção da opacidade: estatísticas criminais e segurança pública no Brasil. Novos Estudos. CEBRAP 80, p. 65-69.
Machado, M. R. (2013). Contra a departamentalização do saber jurídico: a contribuição dos estudos de caso para o campo direito e desenvolvimento. Silveira, V. et al. (org.). Direito e Desenvolvimento no Brasil do Século XXI. Brasília: Ipea, p. 177‐200.
Mendonça, M. C.; Costa, J. P.(1994). Antropologia Forense. In: Revista Arquivos de Medicina, 8 (6), p. 405-412.
Monjardet, D. (1996). Ce que fait la police: Sociologie de la force pulique. Paris : La Découverte.
Pita, M. V. (2010). Formas de morir y formas de vivir: activismo contra la violencia policial. Buenos Aires: Del Puerto.
Reis, V. M. S. (2005). Atucaiados pelo Estado: as políticas de segurança pública implementadas nos bairros populares de Salvador e suas representações, 1991 - 2001. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal da Bahia – UFBA, Salvador.
Ribeiro, L. M. L. Vargas, J. D. (2008). Estudos de fluxo de justiça criminal: balanço e perspectivas. In.: 32º Encontro Anual da ANPOCS, 2008, Caxambu. ISSN 2177 3092.
Santos, P. C.; Peres, M. F. T. (2005). Mortalidade por homicídios no Brasil na década de 90: o papel das armas de fogo. Revista Saúde Pública- Homicídios e arma de fogo, São Paulo, p. 58-66.
Soares, Gláucio Ary Dillon. (2000). Homicídios no Brasil: vários factóides em busca de uma teoria. Relatório parcial do projeto Covariatas Macroestruturais do Homicídio no Brasil. Conselho latino Americano de Ciências Sociais, Flórida.
Waiselfisz, J. J. (2012). Mapa da Violência 2012: a cor dos homicídios no Brasil. Rio de Janeiro: Cebela, Flacso; Brasília: SEPPIR/PR.
Waiselfisz, J. J. (2013). Mapa da Violência 2013: homicídios e juventude no Brasil. Rio de Janeiro: Cebela, Flacso.
Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da Violência 2015: Mortes Matadas por Arma de Fogo. Brasília: Flacso.
Valkener, C. Vincent, F. (2007). Lex statistiques criminelles: données chiffrées (Belgique) et enjeux metodologiques. In: ____. Manuel de Sociologies policières. Bruxelles: Larcier.
UNODC. Global Study on Homicide 2013. Genebra, p. 22.