Professor Associado de Teoria Social e do Direito da Universidade de Brasília (UnB), Pesquisador Associado do Centro de Estudos em Direito da União Europeia, da Universidade do Minho (Portugal), Pesquisador Associado do Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias das Comunicações, da UnB, Pesquisador Associado do Colégio Latinoamericano de Estudos Mundiais, Coordenador do Grupo de Estudos em Direito das Telecomunicações (GETEL), da UnB.
Professora Adjunta do Departamento de Estudos Latino-Americanos do Instituto de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, membro do conselho superior internacional da FLACSO. Pesquisadora fundadora do Colégio Latino-Americano de Estudos Mundiais. Pesquisadora e professora visitante da Fondation maison des sciences de l’homme (FMSH, França), da École des hautes études en sciences sociales (EHESS, França), do Institut national d’études demographiques (INED, França) e do Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS, México).
Professora Associada (com agregação) e Titular da Cátedra Jean Monnet na Escola de Direito da Universidade do Minho (Portugal), bem como Pesquisadora do Centro de Estudos em Direito da União Europeia (CEDU-JusGov) da Universidade do Minho (Portugal).
O texto trata da parte teórica de uma pesquisa maior, cujo foco é o levantamento e a interpretação de fontes (legislação, literatura jurídica, técnica, bem como entrevistas de campo) em nove países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Peru e Uruguai) sobre cultura de proteção de dados pessoais e de privacidade. Foram selecionados países que possuem leis e autoridades administrativas. O objetivo do texto é formular a base teórica para interpretação dessas fontes. Essa formulação é atingida, metodologicamente, a partir da resenha da literatura de ciências sociais, do direito e da área técnica (sistemas da informação e políticas públicas), além do influxo de uma pequena parte dos documentos e de dados de campo. O resultado do artigo é a oferta de um quadro analítico para classificação de dados qualitativos, para preencher uma lacuna na literatura sobre o tema. A partir dele, será possível descrever a formação desse conceito na região, com atenção para cada país pesquisado. A conclusão principal do texto é que o conceito de cultura de proteção de dados pessoais e de privacidade deve ser entendido sempre de modo contextual e local, ainda que o tema seja global. Logo, é necessário construir classificações descritivas sobre os países com atenção local, a partir do mapeamento de eventos e coisas, conceitos de trabalho que englobam artefatos sociais e comportamentos observados, relatados ou descritos.
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