Bacharela em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formanda em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Atualmente é Coordenadora de Qualidade na empresa Weightech. Possui experiência com assistência jurídica, administrativa e operacional.
Graduado em Ciências Contábeis pela FIPAG (2003), mestre em Ciências Contábeis pela FUCAPE Business School (2008) e doutor em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC (2017). Ex-professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com atuação nos Programas de Pós Graduação em Contabilidade (PPGC) e Planejamento e Controle de Gestão (PPGCG). Experiência na área de Controladoria e Contabilidade Gerencial, tendo como principais interesses de pesquisa: Sistemas e Práticas de Controle Gerencial; Métodos Quantitativos e Análise de Dados; Behavioral Accounting e Governança em empresas cooperativas. Atuou no mercado como empresário, contador e controller, com destaque para sistemas de avaliação de desempenho em organizações.
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Contabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (2016) e MBA em Gestão Financeira e Controladoria pelo Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina (2019). Atualmente é Assistente em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis, atuando principalmente na área de Controladoria, modelagem de controles e relatórios gerenciais, análise de demonstrações contábeis e análises de custos.
Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996), mestrado (1999) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), Pós-Doutorado pela Universidad de Valëncia-Espanha (2011) e pela Universitá di Macerata - Itália (2020). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ciências Contábeis, com ênfase em Controladoria e Controle Gerencial, atuando principalmente nos seguintes temas: planejamento, controle e sistema de informações e instrumentos como, balanced scorecard e orçamento; além de estudos ambientais.
O objetivo deste estudo foi verificar os fatores determinantes da falta de participação social na reforma tributária. A partir de fatores identificados na literatura, como corrupção, transparência, complexidade, cultura do desinteresse e injustiça, e características sociodemográficas, como idade, gênero, renda familiar e nível de escolaridade, foi aplicado um questionário a 206 participantes. Procurando preencher uma lacuna encontrada na literatura, buscaram-se evidências empíricas se esses fatores contribuiriam para a baixa participação da sociedade em questões relacionadas à reforma tributária. Para isso, uma análise de homogeneidade foi realizada, correlacionando as informações coletadas, sistematizando os cinco principais fatores determinantes do baixo interesse na reforma tributária e aspectos pessoais dos respondentes, como idade e renda. Os resultados encontrados indicam que há uma interdependência entre a idade e a dificuldade de interpretar o sistema tributário; mulheres se sentem mais desmotivadas pela corrupção do que homens; e aqueles com um rendimento familiar maior são os que mais se sentem injustiçados com o formato atual de tributação. O estudo conclui que existem fatores a serem trabalhados com vistas a um maior engajamento da sociedade nesse âmbito, e se soma a estudos sobre o contribuinte que mostram as dificuldades encontradas por grupos sociais distintos em relação ao tema. Adicionalmente, 60% dos participantes afirmaram que, somente com a leitura do questionário, sem ter acesso ao estudo, já se sentiam mais motivados a conhecer o tema, o que revela a necessidade de se fornecer mais informação à sociedade.
Referências
Afonso, J. R. R., & Castro, K. P. (2012). Tributação: insuficiente reformar, necessário novo sistema. Revista Controle - Doutrina E Artigos, 10(2), 11-31. https://doi.org/10.32586/rcda.v10i2.232
Azevedo, S. de, & Melo, M. A. (1997). A Política da Reforma Tributária: Federalismo e Mudança Constitucional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 12(35) https://doi.org/10.1590/S0102-69091997000300006
Balthazar, U. C. (2005). História do tributo no Brasil. Fundação Boiteux.
Costa, A. J. (2008). História da tributação no Brasil: da República à Constituição de 1988. In: Santi, E. M. D. et al. (2008) Curso de Direito Tributário e Finanças Públicas: Do fato à norma, da realidade ao conceito jurídico. São Paulo: Saraiva.112-139.
Fávero, L. P., Belfiore, P., Silva, F. D., & Chan, B. L. (2009). Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Atlas SA.
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados. Bookman editora.
Holanda Barbosa, F. de, Holanda Barbosa, A. L. D., Cavalcanti, C. E., Silva, C. R. D., Motta, J. R., & Roarelli, M. L. D. M. (1998). Federalismo fiscal, eficiência e equidade: uma proposta de reforma tributária. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas.
Junqueira, M. de O. (2015). O nó da reforma tributária no Brasil (1995-2008). Revista Brasileira de Ciências Sociais, 30(89), 93-113. https://doi.org/10.17666/308993-113/2015
Machado, C. H., & Balthazar, U. C. (2017). A Reforma Tributária como Instrumento de Efetivação da Justiça Distributiva: uma abordagem histórica. Sequência (Florianópolis), (77), 221-252. https://doi.org/10.5007/2177-7055.2017v38n77p221
Oliveira, B. B. P. de. (2016). O Processo De Empoderamento E As Manifestações Populares De 2013 No Brasil: Uma Análise Da (Re)Ação Dos Poderes Constituídos Às Demandas Da Sociedade Civil. Relatório final de pesquisa de Iniciação Científica (Pós-Graduação Ciências Jurídicas e Sociais) - Centro Universitário De Brasília – Uniceub E Faculdade De Ciências Jurídicas e Sociais – Fajs, (Brasília). https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5434
Orair, R., & Gobetti, S. (2018). Reforma Tributária No Brasil: Princípios norteadores e propostas em debate. Novos estudos CEBRAP, 37(2), 213-244. https://dx.doi.org/10.25091/s01013300201800020003
Pereira, R. C. (2019). A evolução histórica do sistema tributário brasileiro. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, (Brasília). https://bdm.unb.br/handle/10483/24093
Sevegnani, J. (2006). A resistência aos tributos no Brasil: o estado e a sociedade em conflito. Dissertação (Mestrado em Fundamentos do Direito Positivo) - Universidade do Vale do Itajaí (Itajaí). https://siaiap39.univali.br/repositorio/handle/repositorio/2055
Silveira, F. G., Passos, L., & Guedes, D. R. (2018). Reforma tributária no Brasil: por onde começar?. Saúde em Debate, 42(spe3), 212-225. https://doi.org/10.1590/0103-11042018s316
Souza, E. M. de. (2006). Aspectos destacados acerca da tributação no Brasil Colônia. In:
Balthazar, U. C. et al. (2006). O Tributo na História: Da Antiguidade à Globalização. Fundação Boiteux, 87-104.
Zugman, D. L. (2016). Reflexões sobre as possíveis razões para não ocorrer uma reforma tributária no Brasil. Revista Direito GV, 12(3), 610-631. https://dx.doi.org/10.1590/2317-6172201625