O artigo explora o processo de concepção da pesquisa empírica intitulada “Democratização do acesso à Justiça e efetivação de Direitos: a Justiça Itinerante no Brasil”, desenvolvida no âmbito do Ipea-ProRedes, que envolveu diversas instituições ao longo do país, conectadas em rede. Além do próprio Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), participaram do estudo a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Escola da Magistratura da AJURIS (Rio Grande do Sul), Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP – Sergipe). Este ensaio busca evidenciar as principais dificuldades encontradas na realização da pesquisa – tanto no delineamento da metodologia quanto na fase de coleta e tratamento de dados. Resgata, para tanto, o desenho metodológico do estudo e apresenta suas principais fragilidades.