Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 4 n. 3 (2017): Revista de Estudos Empíricos em Direito

Moradia e educação: análise empírica e crítica da política assistencial oferecida aos/às moradores/as das Casas de Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande – FURG

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v4i3.176
Enviado
outubro 27, 2016
Publicado
2017-11-10

Resumo

Para facilitar o acesso e permanência de estudantes no ensino superior, o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES tem como um de seus objetivos propiciar moradia estudantil para quem dela necessitar. Caracterizando-se a educação como um tema de extrema relevância, especialmente diante dos questionamentos atribuídos ao projeto educacional brasileiro, a Universidade Federal do Rio Grande – FURG disponibiliza assistência estudantil aos estudantes, incluindo-se a moradia. Objetiva-se, assim, no presente artigo, analisar empírica e criticamente a política assistencial oferecida aos/às moradores/as das Casas de Estudantes da FURG. Para tanto, disponibilizou-se um questionário para os/as estudantes moradores dessas Casas de Estudantes, e as respostas foram analisadas a partir da bibliografia e da legislação correlatas. A relevância da pesquisa relaciona-se com a importância da assistência estudantil para a redução das desigualdades socioeconômicas e para a qualidade da educação dos/as estudantes, como requisitos da justiça social e da dignidade da pessoa humana. Os movimentos estudantis possuem papel crucial na construção e na reivindicação de direitos em tal âmbito. Ao fim, foram apontadas medidas a serem tomadas para a melhoria da assistência estudantil na FURG.

Referências

  1. Adorno, T. W. (1995). Educação e Emancipação (3a ed). São Paulo: Paz e Terra.
  2. Behring, E. R. (2010). Trabalho e seguridade social: o neoconservadorismo nas políticas sociais. In E. R. Behring, M. H. T. Almeida (Orgs.), Trabalho e seguridade social: percursos e dilemas (2ª ed.) (pp. 152-174). São Paulo: Cortez.
  3. Bercovici, G. (2003). Desigualdades regionais, Estado e Constituição. São Paulo: Max Limonad.
  4. Bobbio, N. (1992). A era dos direitos (C. N. Coutinho, Trad.). Rio de Janeiro: Campus.
  5. Brasil. (s.d.). Ministério da Saúde. Guia alimentar: saiba como ter uma alimentação saudável. Recuperado em 26 setembro, 2016, de http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/cidadao/temas-de-saude/guia_de_bolso_sobre_alimentacao.pdf.
  6. Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Recuperado em 26 setembro, 2016, de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf.
  7. Castilho, R. (2009). Justiça social e distributiva: desafios para concretizar direitos sociais. São Paulo: Saraiva.
  8. Cattani, A. D. (2009). Emancipação social. In P. Hespanha et al (Orgs.), Dicionário internacional de outra economia (pp. 175-180). São Paulo: Almedina.
  9. Coutinho, C. N. (1979). A democracia como valor universal. In E. Silveira et al. (Orgs.). Encontros com a civilização brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  10. Demo, P. (1995). Cidadania tutelada e assistida. Campinas: Autores Associados.
  11. ______. (2006). Pobreza política: a pobreza mais intensa da pobreza brasileira. Campinas: Armazém do Ipê (Autores Associados).
  12. Flores, J. H. (2010, dezembro). “Os direitos humanos no contexto da globalização”: três precisões conceituais. Lugar Comum, (25-26), 39-71.
  13. Foucault, M. (1999). Vigiar e punir: nascimento da prisão (20a ed., R. Ramalhete, Trad.). Petrópolis: Vozes.
  14. Fraser, N. (2002, outubro). “A justiça social na globalização”: redistribuição, reconhecimento e participação (T. Tavares, Trad). Revista Crítica de Ciências Sociais, (63), 7-20.
  15. ______. (2013). “Justiça anormal”. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 108, 739-768.
  16. Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  17. Gadotti, M. (2000). “Perspectivas atuais da educação”. São Paulo em Perspectiva, 14(2), 3-11.
  18. Garrido, E. N., Mercuri, E. N. G. S. (2013, janeiro/junho). “A moradia estudantil universitária como tema na produção científica nacional”. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 17(1), 87-95.
  19. Hunt, L. (2009). A invenção dos direitos humanos: uma história (R. Eichenberg, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras.
  20. Levin, J. (1987). Estatística aplicada a Ciências Humanas (S. F. Costa, Trad.). São Paulo: Harbra.
  21. Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro (2a ed., C. E. F. Silva e J. Sawaya, Trads.). Brasília, UNESCO.
  22. Mouffe, C. (2005, novembro). “Por um modelo agonístico de democracia”. Revista de Sociologia e Política, (25), 11-23.
  23. Odalia, N. (2006). O que é violência (6a ed.). São Paulo: Brasiliense.
  24. Paugam, S. (1999). Elementos de comparação da pobreza e da exclusão na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. In M. P. B. Véras (Org.), Por uma sociologia da exclusão social: o debate com Serge Paugam (pp. 97-113). São Paulo: EDUC.
  25. Pereira, P. A. P. (2006). Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais (3a ed.). São Paulo: Cortez.
  26. PRAE. Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – FURG. (2016). Recuperado em 25 setembro, 2016, de http://www.prae.furg.br/.
  27. Santos, B. S. (2007). Renovar a teoria critica e reinventar a emancipação social (M. Benedito, Trad.). São Paulo: Boitempo.
  28. Santos, G. E. O. (s.d.). Cálculo amostral: calculadora on-line. Recuperado em 28 setembro, 2016, de http://www.publicacoesdeturismo.com.br/calculoamostral/.
  29. Santos, J. V. T. (1993, junho). “A cidadania dilacerada”. Revista Crítica de Ciências Sociais, (37), 131-148.
  30. Sarlet, I. W. (2006). Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988 (4a ed. rev. e atual.). Porto Alegre: Livraria do Advogado.
  31. ______. (2003). “O direito fundamental à moradia na Constituição”: algumas anotações a respeito de seu contexto, conteúdo e possível eficácia. Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado, Salvador, (20), 1-46. Recuperado em 26 setembro, 2016, de http://www.direitodoestado.com/revista/RERE-20-DEZEMBRO-2009-INGO-SARLET.pdf.
  32. Silva, F. S. (2016). Vetores, desafios e apostas possíveis na pesquisa empírica em direito no Brasil. Revista de Estudos Empíricos em Direito, 3(1), 24-53.
  33. Silva, J. A. (2005). Curso de direito constitucional positivo (25a ed. rev. e atual.). São Paulo: Malheiros Editores.
  34. Sposati, A. (1997). “Mínimos sociais e seguridade social”: uma revolução da consciência da cidadania. Serviço Social & Sociedade, (55), 9-38.
  35. Torres, R. L. (1989, julho/setembro). “O mínimo existencial e os direitos fundamentais”. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, 177, 29-49.

Downloads

Não há dados estatísticos.