O presente trabalho consiste em estudo detalhado de uma pesquisa empírica que abordou casos hipotéticos envolvendo a chamada pequena corrupção, tendo como público-alvo a classe empresarial. Participaram da pesquisa 104 empresários de todo o Brasil que responderam um questionário com 15 perguntas, aplicados por meio da rede mundial de computadores e que incluíram cenários hipotéticos (vinhetas) que envolviam atos de pequena corrupção, cuja adequação foi avaliada pelos respondentes. Em que pese a complexidade do propósito da pesquisa, os resultados indicaram, em geral, convergência entre o posicionamento dos entrevistados e a previsão legal no que diz respeito a práticas corruptas, sugerindo a ocorrência de maior propensão a punir relativamente a atos de corrupção passiva. Os resultados, ainda, proporcionaram interessantes inferências comportamentais ligadas não só à propensão a punir, como também à propensão a delinquir.
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