Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 6 n. 3 (2019): Revista de Estudos Empíricos em Direito

A universidade como vetor do desenvolvimento econômico, social e tecnológico local: o caso da UFPE para Pernambuco

DOI
https://doi.org/10.19092/reed.v6i3.413
Enviado
abril 30, 2019
Publicado
2019-12-30

Resumo

A gestão da propriedade intelectual tem vários desafios. Nossa pesquisa parte da questão do papel das universidades no desenvolvimento econômico, social e tecnológico local. Tomamos a Universidade Federal de Pernambuco como estudo de caso. Pautados pela hélice tríplice, portanto pela concepção de que uma política de inovação necessariamente requer o envolvimento de universidade/indústria/governo, analisamos dados obtidos nas base InCites e Questel Orbit, os quais nos permitem observar que a UFPE, em razão de suas cooperações e parcerias empreendedoras locais, nacionais e internacionais, de sua relação com o governo do estado e de suas patentes, no que se refere à inovação em Pernambuco, configura-se não apenas como responsável pelo fator conhecimento, mas também como instituição responsável por estimular e provocar o desenvolvimento econômico, social e tecnológico local.

 

Referências

  1. Araújo, Luísa; Rodrigues, Maria de Lurdes (2017). Modelos de análise das políticas públicas. Sociologia, Problemas e Práticas, 83, 11-35. DOI: 10.7458/SPP2017839969.
  2. Barcelos, Márcio (2015). O Papel das Ideias nos Processos de Construção de Políticas Públicas: Abordagens Sintéticas versus Abordagens Pós-empiricistas. Disponível em: https://www.ufrgs.br/sicp/wp-content/uploads/2015/09/BARCELLOS-M.-O-papel-das-ideias-nos-processos-de-constru%C3%A7%C3%A3o-de-pol%C3%ADticas-p%C3%BAblicas.-Abordagens-sint%C3%A9ticas-versus-abordagens-p%C3%B3s-empiricistas.pdf. Acesso em: 03/mar/2018. p. 1-23
  3. Bagnato, Vanderley, Salvador; Ortega, Luciene, Meneguin; Marcolan, Daniel: Guia Prático II: Transferência de Tecnologia Parcerias entre Universidade e Empresa (2014), USP.
  4. Bora, Alfons (2017). Semantics of ruling: reflective theories of regulation, governance and law. In: MÖLDERS, Paul R.; BORA, Alfons; MÜNTE, Huber M. (eds.). Society, Regulation and Governance New Modes of Shaping Social Change? (pp. 15-37). Cheltenham: Edward Elgar.
  5. Buainain, Antônio Márcio; Souza, Roney Fraga (2018). Propriedade intelectual, inovação e desenvolvimento: desafios para o Brasil. Rio de Janeiro: ABPI.
  6. Capella, Ana Cláudia Niedhardt (2018). Formulação de políticas. Brasília: Enap.
  7. Coelho, Lucas Cunha Duarte; DIAS, Alexandre Aparecedido (2016). O núcleo de inovação tecnológica da UFPE: instrumento de política de inovação ou obrigação legal?. RACEF - Revista de Administração, Contabilidade e Economia da FUNDACE, 7, 28-42.
  8. Dearing, James W.; Roggers, Everett J (1996).Agenda-setting. London: SAGE.
  9. Egarra-Blasco, Agustí; Arauzo-Carod, Josep-Maria (2008). Sources of innovation and industry–university interaction: Evidence from Spanish firms. Research Policy, 37(8), 1283-1295. Doi: 10.1016/j.respol.2008.05.003.
  10. Etzkowitz, Henry; Leydesdorff, Loet (2000). The dynamics of innovation: From national systems and ‘Mode 2’ to a triple helix of university-industry-Government relations. Research Policy, 29(2), 109-123.
  11. Etzkowitz, Henry; Zhou, Chunyan (2017). Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, 31(90), 23-48.
  12. Freitas, Isabel M. B.; Marques, Rosane A.; Silva, Evando M. P. (2013). University–industry collaboration and innovation in emergent and mature industries in new industrialized countries. Research Policy, 42(2), 443-453. DOI: 10.1016/j.respol.2012.06.006
  13. Gunasekara, Chrys (2006) Reframing the Role of Universities in the Development of Regional Innovation Systems . The Journal of Technology Transfer 31(1), 101- 113.
  14. Howlett, Michael (2000). A Dialética da Opinião Pública: efeitos recíprocos da política pública e da opinião pública em sociedades democráticas contemporâneas. Opinião Pública, Campinas, 6(2), 167-186.
  15. Lasswell, Harold D. (1970). The emerging conception of the policy sciences. Policy Sciences, 1(1), 3-14.
  16. Suzigan, Wilson; Albuquerque; Eduardo da Motta (2008). A interação entre Universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar.
  17. Fernandes, Ana, Cristina, A.; Melo, Lúcia. Carvalho. P. (2017). Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para Pernambuco 2017-2022: uma política localmente inspirada, globalmente conectada. Recife: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.
  18. Manual de Oslo (1997). Diretrizes para a Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação. Terceira ed. Financiadora de Estudos e Projetos, Ministério da Ciência e Tecnologia (FINEP).
  19. Produto Interno Bruto (PIB) 2018. Tabela com os PIBs 4º trimestre de dos estados brasileiros, IBGE. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php
  20. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Dispêndio nacional em pesquisa e desenvolvimento (P&D), em valores correntes, em relação ao total de P&D e ao produto interno bruto (PIB), por setor institucional, 2000-2016. Disponível em: https://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/indicadores/detalhe/recursos_aplicados/indicadores_consolidados/2_1_3.html
  21. Instituto Nacional da Propriedade Industrial, INPI (2018). Ranking de Patentes. Disponível em:http://www.inpi.gov.br/noticias/unicamp-lidera-ranking-de-maiores-depositantes-de-patente-nacionais
  22. Lawton Smith, Helen; Leydesdorff, Loet (2014), The Triple Helix in the Context of Global Change: Dynamics and Challenges. Prometheus, 32(4), 321-336. DOI: 10.1080/08109028.2014.972135
  23. Leydesdorff, Loet; Etzkowitz, Henry (1998). The Triple Helix of Innovation: introduction. Science and Public Policy, 25(6), 358-64.
  24. Leydesdorff, Loet; Park, Han Woo; Lengyelc, Balazs (2012). A Routine for Measuring Synergy in University-Industry-Government Relations: Mutual Information as a Triple-Helix and Quadruple-Helix Indicator. arXiv:1211.7230 Disponível em: https://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1211/1211.7230.pdf.
  25. Leydesdorff, Loet (2013). Sociological and Communication-Theoretical Perspectives on the Commercialization of the Sciences. Science & Education, Springer, 22, 2511–2527. DOI 10.1007/s11191-012-9458-4
  26. Mascareño, Aldo (2010). Coordinación social mediante políticas públicas: el caso chileno. Revista CEPAL, 101, 111-126.
  27. Reichert, Sybille(2019). The role of universities in regional innovation ecosystems. Brussels/Geneva: European University Association asbl. Disponível em: https://eua.eu/downloads/publications/eua%20innovation%20ecosystem%20report%202019v1.1_final_digital.pdf
  28. Romer, Paul (1990). Endogenous Technological Change. The Journal of Political Economy, 98(5), S71-102. Part 2: The Problem of Development: A Conference of the Institute for the Study of Free Enterprise Systems. (Oct., 1990), pp. S71-S102.
  29. Schattschneider, Elmer Erik (1960). The semisovereign people: a realist’s view of democracy in America. Hinsdale: Dryden Press.
  30. Schumpeter, Joseph Alois (1997[1964]). Teoria do desenvolvimento econômico. Uma investigação sobre lucros, Capital, crédito, juro e o Ciclo econômico. (Tradução de Maria Sílvia Possas). São Paulo: Nova Cultural. Coleção: Os Economistas.
  31. Segarra-Blasco, Agustí; Arauzo-Carod, Josep-Maria (2008). Sources of innovation and industry–university interaction: Evidence from Spanish firms. Research Policy, 37(8), 1283-1295. DOI: 10.1016/j.respol.2008.05.003.
  32. Stichweh, Rudolf (2018). Elementos-chave de uma teoria da sociedade mundial. Revista Sociedade e Estado, 33(2), 389-406. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v33n2/0102-6992-se-33-02-00389.pdf
  33. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). UFPE em números. Disponível em: https://www.ufpe.br/institucional/ufpe-em-numeros Acesso em: 03/fev/2019.
  34. Wandamaietta, Ornella (2015). Determinants of university–firm R&D collaboration and its impact on innovation: A perspective from a low-tech industry. Research Policy, 44(7), 1341-1359. DOI: 10.1016/j.respol.2015.03.006
  35. WIPO (2018). World Intellectual Property Indicators 2018. Geneva: World Intellectual Property Organization. Disponível em: https://www.wipo.int/edocs/pubdocs/en/wipo_pub_941_2018.pdf. Acesso em: 03/fev./2019

Downloads

Não há dados estatísticos.